quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um tempo sem saudade...

Na noite escondo o medo

No recanto que só eu sei

Bebo as lágrimas do segredo

Destapo as feridas que não sarei!

.

Deixo de mim, pedaços escritos

Memórias que ainda sou refém

Amarro a dor, solto os gritos

Que só eu ouço, e mais ninguém!

.

Memórias que me chegam á toa

Mas não me importo que ainda doa

Pois são restos de uma realidade…

.

A minha mente ainda chora

De um passado que escrevo agora

Num tempo… sem saudade!



Autor Moisés Correia

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